Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 43(1): 7-11, Jan.-Mar. 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1430686

ABSTRACT

Objectives: To assess the status of the pelvic floor muscle (PFM) of premature ovarian insufficiency women (POI women) and the incidence of fecal incontinence (FI) and pelvic organ prolapse (POP). Methods: A secondary analysis of a cross-sectional study with 150 women with POI was performed. Pelvic floor muscle assessment was performed with the PERFECT scale. The subscales POPDI-6 and CRADI-8 of the questionnaire Pelvic Floor Distress Inventory-20 (PFDI-20) were used for pelvic floor symptoms focused on FI and POP. Moreover, FI and POP were also assessed as dichotomous variables (yes/no). Results: Women with FI and POP did not present differences in the PFM assessment across P (p = 0.61), E (p = 0.78), R (p = 0.22), and F (p = 0.79) variables when compared with women with POI; no differences were also seen between women with and without POP according the pelvic muscles: P (p = 0.91), E (p = 0.99), R (p = 0.62), and F (p = 0.10). Women with FI and POP presented higher scores in all PFDI-20 subscales and total score when compared with the control group (p < 0.05). Conclusions Pelvic floor muscle assessment within POI women with or without FI or POP did not differ. However, PF symptoms are more severe in the FI or POP groups. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Primary Ovarian Insufficiency , Fecal Incontinence , Pelvic Organ Prolapse , Health Profile , Estrogen Replacement Therapy , Pelvic Floor Disorders
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(11): 1014-1020, Nov. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1423268

ABSTRACT

Abstract Objective Cervical pregnancy is challenging for the medical community, as it is potentially fatal. The treatment can be medical or surgical; however, there are no protocols that establish the best option for each case. The objective of the present study was to describe the cases of cervical pregnancy admitted to a tertiary university hospital over a period of 18 years. Methods A retrospective study based on a review of the medical records of all cervical pregnancies admitted to the Women's Hospital at Universidade Estadual de Campinas, Southeastern Brazil, from 2000 to 2018. Results We identified 13 cases of cervical pregnancy out of a total of 673 ectopic pregnancies; only 1 case was initially treated with surgery because of hemodynamic instability. Of the 12 cases treated conservatively, 7 were treated with single-dose intramuscular methotrexate, 1, with intravenous and intramuscular methotrexate, 1, with intravenous methotrexate, 1, with 2 doses of intramuscular methotrexate, and 2, with intra-amniotic methotrexate. Of these cases, one had a therapeutic failure that required a hysterectomy. Two women received blood transfusions. Four women required cervical tamponade with a Foley catheter balloon for hemostasis. There was no fatal outcome. Conclusion Cervical pregnancy is a rare and challenging condition from diagnosis to treatment. Conservative treatment was the primary method of therapy used, with satisfactory results. In cases of increased bleeding, cervical curettage was the initial treatment, and it was associated with the use of a cervical balloon for hemostasis.


Resumo Objetivo A gravidez ectópica cervical é um desafio para a comunidade médica, pois pode ser fatal. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, mas não existem protocolos que estabeleçam a melhor opção para cada caso. O objetivo deste estudo foi descrever os casos de gravidez ectópica cervical internados em um hospital universitário terciário durante 18 anos. Métodos Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de todas as gestações ectópicas cervicais internadas no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas de 2000 a 2018. Resultados Foram identificados treze casos de gestação ectópica cervical em um total de 673 gestações ectópicas; apenas 1 caso foi inicialmente tratado com cirurgia por causa de instabilidade hemodinâmica. Dos 12 casos tratados conservadoramente, 7 foram tratados com metotrexato por via intramuscular em dose única, 1, com metotrexato pelas vias intravenosa e intramuscular, 1, com metotrexato por via intravenosa, 1, com 2 doses de metotrexato por via intramuscular, e 2, com metotrexato por via intra-amniótica. Desses casos, um apresentou falha terapêutica, e realizou-se uma histerectomia. Duas mulheres receberam transfusões de sangue. Quatro mulheres necessitaram de tamponamento cervical com cateter balão de Foley para hemostasia. Não houve casos fatais. Conclusão A gravidez cervical é uma condição rara e desafiadora desde o diagnóstico até o tratamento. O tratamento conservador foi o principal método terapêutico utilizado, com resultados satisfatórios. Nos casos de sangramento aumentado, a curetagem cervical foi o tratamento inicial, e foi associada ao uso de balão cervical para hemostasia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy, Ectopic/surgery , Pregnancy, Ectopic/drug therapy , Methotrexate/therapeutic use
4.
Femina ; 49(5): 300-308, 2021. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1290567

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência dos tipos de incontinência urinária em mulheres após parto vaginal e cesárea, e identificar os fatores de risco associados à presen- ça e à gravidade da incontinência urinária nessa população. Métodos: Estudo de corte transversal com 120 mulheres, 12 a 18 meses após o parto, entrevistadas por telefone com questionários validados sobre sintomas urinários e vaginais. Para análise estatística, utilizamos qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e Kruskal- -Wallis, e regressão uni e multivariada. Resultados: Das 120 mulheres incluídas no estudo, 68 (56,7%) tiveram parto vaginal, 23 (19,2%), cesárea eletiva e 29 (24,1%), cesárea após trabalho de parto. A prevalência de incontinência urinária foi de 52,5% e a de incontinência urinária de esforço, de 40%, sem diferença com relação ao parto (p = 0,945 e 0,770). A maioria apresentava incontinência urinária leve (80%), e não houve diferença nas médias dos questionários de incontinência urinária e sintomas vaginais e sexuais e qualidade de vida entre os tipos de parto (p = 0,691, 0,750, 0,262 e 0,779). A prevalência de incontinência urinária esteve associada com idade ≥ 30 anos (p = 0,046) e incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001). Com relação à incontinência urinária de esforço, os fatores associados foram incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001) e partos vaginais (p = 0,038). Conclusão: Incontinência urinária e incontinência urinária de esforço são muito prevalentes após 12-18 meses do parto, porém sem diferenças com relação à via de parto. Perda urinária durante a gestação e idade maior que 30 anos são fatores de risco para incontinência urinária e incontinência urinária de esforço. A gravidade da perda urinária está associada também a perda durante a gestação e maiores índices de massa corporal.(AU)


Objective: To evaluate the prevalence of types of urinary incontinence in women after vaginal delivery and cesarean section; and to identify the risk factors associated with the presence and severity of UI in this population. Methods: Cross-sectional study with 120 women, 12 to 18 months after delivery, telephone interviews with validated questionnaires on urinary and vaginal symptoms. For statistical analysis, we used chi-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis test, uni and multivariate regression. Results: Of the 120 women included in the study, 68 (56.7%) had vaginal delivery, 23 (19.2%) cesarean section and 29 (24.1%) cesarean sections after labor. The prevalence of UI was 52.5% and SUI 40%, with no difference in relation to delivery (p = 0.945 and 0.770). The majority had mild UI (80%) and there was no difference in the mean questionnaires of urinary incontinence and vaginal, sexual and quality of life symptoms among the types of delivery (p = 0.691, 0.750, 0.262 and 0.779). The prevalence of UI was associated with age ≥ 30 years (p = 0.046) and UI during pregnancy (p < 0.001). Regarding SUI, the associated factors were UI during pregnancy (p < 0.001) and vaginal deliveries (p = 0.038). Conclusion: UI and SUI are very prevalent after 12-18 months of delivery, but no differences regarding the route of delivery. Urinary loss during pregnancy and age over 30 years are risk factors for UI and SUI. The severity of urinary loss is also associated with loss during pregnancy and higher BMI.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Urinary Incontinence/etiology , Urinary Incontinence/epidemiology , Urinary Incontinence, Stress/etiology , Urinary Incontinence, Stress/epidemiology , Postpartum Period/physiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(12): 1742-1749, Dec. 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1143672

ABSTRACT

SUMMARY There is no pooled information about pelvic floor parameters (muscle assessment, disorders) of women with gynecologicaL endocrinopathies (eg. polycystic ovary syndrome, congenital adrenal hyperplasia, premature ovarian insufficiency). Given that, a systematic review was performed on the Pubmed, Scopus, Google Scholar, Scielo and PEDro databases regarding the main gynecological endocrinopathies [polycystic ovary syndrome (PCOS), premature ovarian insufficiency (POI), congenital adrenal hyperplasia (CAH) and hyperprolactinemia (HPL)] since their inception to April 2020. Data quality assessment was made by the Newcastle-Ottawa Scale (NOS) adapted for cross-sectional studies. A total of 4,272 results were retrieved from all databases. After excluding duplicate results and screening by title and abstract, nine studies were selected for quantitative analysis. Seven studies were performed with women with PCOS and two studies with POI. Women with PCOS presented a higher prevalence of urinary incontinence (UI) among obese women, a higher thickness of the levator ani muscle, and higher levels of muscle activity measured by surface electromyograph when compared to the control women. Regarding POI, there was no association with UI, FI, and POP. NOS found that the quality assessment for these selected studies ranged from 5 to 8. We concluded that higher pelvic muscle activity and volume were found in women with PCOS, with further studies needed to confirm this data. Literature was scant about POI, CAH, and HPL.


RESUMO Existe informação não organizada sobre a avaliação do assoalho pélvico de mulheres com endocrinopatias ginecológicas (ex. síndrome dos ovários policísticos - SOP, hiperplasia adrenal congênita - HAC, insuficiência ovariana prematura - IOP). Dessa forma, objetivamos realizar uma revisão sistemática foi realizada nas bases Pubmed, Scopus, Google Scholar, Scielo e PEDro sobre as endocrinopatias ginecológicas (SOP, HAC, IOP e hiperprolactinemia (HPL) desde a origem a abril de 2020. A avaliação da qualidade de dados foi real-izada pela escala de Newcastle-Ottawa Scale (NOS) adaptada para estudos transversais. De 4,272 resultados encontrados em todas as databases, após exclusão por duplicatas, triando por título e resumos, nove estudos foram selecionados para análise quantitativa. Sete estudos foram realizados para mulheres com SOP e dois estudos com IOP. Em suma, mulheres com SOP apresentados uma alta prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres obesas, alta espessura do músculo elevador do ânus, altos níveis de atividade muscular aferida por eletromiografia de superfície quando comparadas com mulheres do grupo controle. Sobre a IOP, esta não foi associada com IU, IF e POP. A escala NOS evidenciou que a qualidade dos estudos selecionados variou de 5 a 8. Concluímos que uma alta atividade e volume muscular foi encontrada em mulheres com SOP, com estudos posteriores sendo necessários para confirmar estes achados. Literatura foi escassa para IOP, HAC e HPL.


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Urinary Incontinence/etiology , Urinary Incontinence/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Pelvic Floor
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(11): 726-730, Nov. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1144176

ABSTRACT

Abstract Objective: The objective of the present study is to observe the frequency and severity of urinary symptoms in women with breast cancer (BC) being treated with oral hormone therapy, associating them to drug adherence. Methods: The participants were interviewed once from June to October 2016. The evaluation of urinary symptoms was performed by two questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder Module (ICIQ-OAB). Adherence was evaluated by the Morisky-Green method. Statistical analysis was performed by the Mann-Whitney test, linear regression, and Spearman correlation. Results: Fifty-eight women were interviewed: 42 treated with tamoxifen and 16 with aromatase inhibitor. Twenty-seven women (46.5%) presented urinary incontinence symptoms and 15 (25.8%) presented stress urinary incontinence (SUI). Fourteen (24.1%) women had symptoms of overactive bladder (OAB). There was no statistical difference in symptoms between both treatments and duration of treatments. Higher scores in the ICIQ-SF questionnaire were associated with low/medium adherence and advanced age. Higher scores in the ICIQ-OAB questionnaire were associated with low/medium adherence. Conclusion: The present study showed a high prevalence of urinary symptoms, such as urinary incontinence and OAB, associated with low/medium adherence and older age in women with BC being treated with oral hormone therapy. Health professionals should be alert to these symptoms since it could influence life quality and adherence to treatment.


Resumo Objetivo: O objetivo do presente estudo foi observar a frequência e a gravidade dos sintomas urinários em mulheres com câncer de mama em uso de terapia hormonal oral, associando estes com a adesão ao tratamento. Métodos: As pacientes foram entrevistadas uma única vez, entre junho e outubro de 2016. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada por dois questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF, na sigla em inglês) e o Questionário Sobre Bexiga Hiperativa (ICIQ-OAB, na sigla em inglês). A adesão foi avaliada pelo método Morisky-Green. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, regressão linear e correlação de Spearman. Resultados: Foram entrevistadas 58 mulheres: 42 tratadas com tamoxifeno e 16 com inibidor de aromatase. Vinte e sete mulheres (46,5%) apresentaram sintomas de incontinência urinária (IU) e 15 (25,8%) apresentaram incontinência urinária por estresse (IUS). Quatorze (24,1%) das mulheres tinham sintomas de bexiga hiperativa. Não houve diferença estatística nos sintomas entre os tratamentos e a duração dos tratamentos. Os escores mais elevados no questionário ICIQ-SF estiveram associados à baixa/média adesão e à idade avançada. Os escores mais elevados no questionário da ICIQ-OAB foram associados à baixa/média adesão. Conclusão: O presente estudo mostrou alta prevalência de sintomas urinários, como IU e bexiga hiperativa, associadas à baixa/média adesão e à idade mais avançada em mulheres com câncer de mama em tratamento com hormonioterapia oral. Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses sintomas, pois eles podem influenciar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence/epidemiology , Breast Neoplasms/drug therapy , Urinary Bladder, Overactive/epidemiology , Medication Adherence , Portugal/epidemiology , Tamoxifen/administration & dosage , Tamoxifen/adverse effects , Urinary Incontinence/chemically induced , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Administration, Oral , Antineoplastic Agents, Hormonal/administration & dosage , Antineoplastic Agents, Hormonal/adverse effects , Aromatase Inhibitors/administration & dosage , Aromatase Inhibitors/adverse effects , Urinary Bladder, Overactive/chemically induced , Anastrozole/administration & dosage , Anastrozole/adverse effects , Middle Aged
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(12): 1103-1107, Dec. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-976820

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: The use of pessary is an option for the conservative treatment of pelvic organ prolapse (POP). However, here are few studies assess the quality of life (QoL) after inserting the pessary for POP. We have hypothesized that the use of pessary would modify QoL in women with POP. METHODS: A prospective, observational study was performed that included 19 women with advanced POP. Pessary was introduced, and the SF-36 (general quality of life) and ICIQ-VS (vaginal symptoms and quality of life subdomain) questionnaires were applied before the introduction and after six months. A single question about the satisfaction regarding the use of the device was presented (subjective impression). RESULTS: The mean age of the women included was 76 years. Most of them were non-caucasian (52.6%), with no prior pelvic surgery (57.5%), with urinary symptoms (78.9%). A third of the patients reported sexual activity. After treatment, 22.2% of them presented vaginal infection, and 27.7% increased vaginal discharge. Urinary symptoms remained unaltered. Women reported 100% satisfaction after using the pessary (77.7% partial improvement; 22.3% total improvement). SF-36 had significant improvement in three specific domains: general state of health (p=0.090), vitality (p=0.0497) and social aspects (p=0.007). ICIQ-VS presented a reduction in the vaginal symptoms (p < 0.0001) and an improvement in QoL (P < 0.0001). CONCLUSION: The use of pessary for six months improved the QoL and reduced vaginal symptoms for women with advanced POP.


RESUMO OBJETIVO: O pessário é uma opção para o tratamento conservador do prolapso genital. MÉTODOS: Um estudo prospectivo e observacional foi realizado com 19 mulheres com prolapso genital avançado. A avaliação da qualidade de vida e dos sintomas vaginais foi mensurada pelos questionários SF-36 e ICIQ-VS antes e seis meses depois da colocação do pessário. Uma pergunta simples sobre satisfação do uso do dispositivo foi também feita (impressão subjetiva). RESULTADOS: A idade média das mulheres foi de 76 anos. A maioria era parda/negra (52,6%), sem cirurgias pélvicas (57,5%), com sintomas urinários (78,9%). Um terço das pacientes relatou atividade sexual. Depois do tratamento, 22,2% apresentaram infecção vaginal e 27,7% fluxo vaginal aumentado. Não houve alteração da prevalência dos sintomas urinários. As mulheres relataram 100% de satisfação (77,7% melhora parcial e 22,3% melhora completa) depois do uso do pessário. Houve melhora em três domínios do SF-36: saúde em geral (p=0,090), vitalidade (p=0,0497) e aspectos sociais (p=0,007). O ICIQ-VS apresentou redução nos sintomas vaginais (p<0,0001) e melhora da qualidade de vida (p<0,0001). CONCLUSÕES: O uso do pessário por seis meses em mulheres com prolapso genital melhorou a qualidade de vida e reduziu os sintomas vaginais.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Pessaries , Quality of Life , Pelvic Organ Prolapse/psychology , Pelvic Organ Prolapse/therapy , Brazil , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Treatment Outcome
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(4): 169-174, Apr. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843935

ABSTRACT

Abstract Introduction Vaginal pessary is used as a conservative treatment for pelvic organ prolapse (POP). Some studies have shown that common complaints of its use may include vaginal discomfort and increased vaginal discharge. Scant information is available about the microflora status after using this device. Objective To determine if the usage of vaginal pessary can interfere with the vaginal environment. Methods A cross-sectional study was performed from March of 2014 to July of 2015 including 90 women with POP. The study group was composed of 45 women users of vaginal pessary and 45 nom-users. All enrolled women answered a standardized questionnaire and were subjected to a gynecological exam to collect vaginal samples for microbiological evaluation under optic microscopy. Clinical and microbiological data were compared between study and control groups. Results Vaginal discharge was confirmed in 84% of the study group versus 62.2% in the control group (p< 0.01); itching was reported in 20 and 2.2%, respectively (p< .05); genital ulcers were only found in the pessary group (20%). There was no difference with regard to the type of vaginal flora. Bacterial vaginosis was prevalent in the study group (31.1% study group versus 22.2% control group), (p=.34). Conclusion Women using vaginal pessaries for POP treatment presented more vaginal discharge, itching and genital ulcers than non-users.


Resumo Introdução O pessário vaginal é utilizado como tratamento conservador para o prolapso de órgãos pélvicos (POP). Alguns estudos demonstraram que as queixas mais comuns do seu uso são o desconforto vaginal e um aumento do fluxo vaginal. As informações são escassas a respeito do que ocorre com a microflora vaginal após o uso do pessário. Objetivo Determinar se o uso do pessário pode interferir com o ambiente vaginal. Métodos Um estudo transversal realizado de março de 2014 a julho de 2015 com 90 mulheres com POP; metade delas usaram pessário e a outra metade permaneceu como grupo controle. Todas preencheram um questionário e realizaram exame ginecológico para coleta de amostras vaginais para análise microbiológica. Dados clínicos e microbiológicos foram comparados entre os grupos de estudo e de controle. Resultados O fluxo vaginal foi confirmado em 84% das mulheres do grupo de estudo versus 62,2% do grupo de controle (p< 0,01); prurido foi encontrado em 20 e 2,2%, respectivamente (p< 0,05). As úlceras genitais foram somente encontradas no grupo pessário (20%). Não houve diferenças com relação ao tipo de flora vaginal. A vaginose bacteriana fora encontrada em 31,1% das mulheres do grupo de estudo versus 22,2% do grupo de controle (p= 0,34). Conclusão Mulheres usando pessários vaginais para tratamento do POP apresentaram maior fluxo vaginal, prurido e úlcera genital do que as não usuárias do dispositivo.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Pessaries , Vagina/microbiology , Cross-Sectional Studies
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(7): 356-364, July 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-794826

ABSTRACT

Abstract Purpose Pelvic organ prolapse (POP) is a major health issue worldwide, affecting 6- 8% of women. The most affected site is the anterior vaginal wall. Multiple procedures and surgical techniques have been used,with or without the use of vaginalmeshes, due to common treatment failure, reoperations, and complication rates in some studies. Methods Systematic review of the literature and meta-analysis regarding the use of vaginal mesh in anterior vaginal wall prolapse was performed. A total of 115 papers were retrieved after using the medical subject headings (MESH) terms: 'anterior pelvic organ prolapse OR cystocele AND surgery AND (mesh or colporrhaphy)' in the PubMed database. Exclusion criteria were: follow-up shorter than 1 year, use of biological or absorbable meshes, and inclusion of other vaginal wall prolapses. Studies were put in a data chart by two independent editors; results found in at least two studies were grouped for analysis. Results After the review of the titles by two independent editors, 70 studies were discarded, and after abstract assessment, 18 trials were eligible for full text screening. For final screening and meta-analysis, after applying the Jadad score (> 2), 12 studies were included. Objective cure was greater in the mesh surgery group (odds ratio [OR] = 1,28 [1,07-1,53]), which also had greater blood loss (mean deviation [MD] = 45,98 [9,72-82,25]), longer surgery time (MD = 15,08 [0,48-29,67]), but less prolapse recurrence (OR = 0,22 [01,3-0,38]). Dyspareunia, symptom resolution and reoperation rates were not statistically different between groups. Quality of life (QOL) assessment through the pelvic organ prolapse/urinary incontinence sexual questionnaire (PISQ-12), the pelvic floor distress inventory (PFDI-20), the pelvic floor impact questionnaire (PFIQ-7), and the perceived quality of life scale (PQOL) was not significantly different. Conclusions Anterior vaginal prolapse mesh surgery has greater anatomic cure rates and less recurrence, although there were no differences regarding subjective cure, reoperation rates and quality of life. Furthermore, mesh surgery was associated with longer surgical time and greater blood loss. Mesh use should be individualized, considering prior history and risk factors for recurrence.


Resumo Introdução Prolapso de órgãos pélvicos é problema de saúde públicas, sendo o mais comumo anterior. Para tratamento são utilizadas cirurgias, comou semtelas. O uso de telas é para diminuir recidivas, mas não h á consenso. Métodos Foi realizada revisão da literatura e metanálise, sobre uso de telas na correção do prolapso anterior. Base de dados foi PUBMED , com termos (MESH): "Anterior Pelvic Organ OR Cystocele AND Surgery AND (Mesh or Colporrhaphy)". Critérios de exclusão foram: seguimento menor que 1 ano, telas biológicas ou absorvíveis. Resultados: foram avaliados 115 artigos. Após revisão dos títulos, 70 estudos foram descartados e 18 após leitura de resumos. Após critérios de Jadad (>2), 12 estudos foram incluídos. Análise estatística foi razão de risco ou diferença entre médias dos grupos, e as análises com grande heterogeneidade foram avaliadas através de análise de efeito aleatório. Resultados Cura objetiva foi superior no grupo com tela - OR 1,28 (1,07-1,53, p 1 0,00001), maior perda sanguínea - diferença média (MD) 45,98 (9,72-82,25, p = 0,01), tempo cirúrgico mais longo - MD 15,08 (0,48-29,67, p = 0,04), porém menor recorrência - OR 0,22 (0,13-0,38, p = 0,00001), não apresentando maior resolução dos sintomas - OR 1,93 (0,83-4,51, p = 0,15). Dispareunia e taxa de reoperação também não foram diferentes entre grupos. Qualidade de vida não apresentou diferença. Conclusões Cirurgia com tela para prolapso vaginal anterior apresenta melhor taxa de cura anatômica e menor recorrência, sem diferenças cura subjetiva, reoperação e qualidade de vida. Há maior tempo cirúrgico e perda sanguínea. Uso de telas deve ser individualizado.


Subject(s)
Humans , Female , Pelvic Organ Prolapse/surgery , Surgical Mesh , Gynecologic Surgical Procedures/instrumentation
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(2): 77-81, Feb. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-775634

ABSTRACT

Objective To evaluate the results of sacrospinous colpopexy surgery associated with anterior colporrhaphy for the treatment of women with post-hysterectomy vaginal vault prolapse. Methods This prospective study included 20women with vault prolapse, PelvicOrgan Prolapse Quantification System (POP-Q) stage≥2, treated between January 2003 and February 2006, and evaluated in a follow-up review (more than one year later). Genital prolapse was evaluated qualitatively in stages and quantitatively in centimeters. Prolapse stage < 2 was considered to be the cure criterion. Statistical analysis was performed using the Wilcoxon test (paired samples) to compare the points and stages of prolapse before and after surgery. Results Evaluation of the vaginal vault after one year revealed that 95% of subjects were in stage zero and that 5% were in stage 1. For cystocele, 50% were in stage 1, 10% were in stage 0 (cured) and 40% were in stage 2. For rectocele, three women were in stage 1 (15%), one was in stage 2 (5%) and 16 had no further prolapse. The most frequent complication was pain in the right buttock, with remission of symptoms in all three cases three months after surgery. Conclusions In this retrospective study, the surgical correction of vault prolapse using a sacrospinous ligament fixation technique associatedwith anterior colporrhaphy proved effective in resolving genital prolapse. Despite the low complication rates, there was a high rate of cystocele, which may be caused by posterior vaginal shifting due to either the technique or an overvaluation by the POP-Q system.


Objetivo Avaliar os resultados da cirurgia de colpofixação sacroespinal associada a colporrafia anterior, para o tratamento de mulheres com prolapso de cúpula vaginal pós-histerectomia. Métodos Estudo prospectivo que incluiu 20 mulheres com prolapso de cúpula em estágio≥2 de acordo com o Sistema de Quantificação do Prolapso Genital (POP-Q) tratadas no período de janeiro de 2003 a fevereiro de 2006 e avaliadas emrevisão tardia (maior que um ano). O prolapso genital foi avaliado qualitativamente em estágios e, quantitativamente, emcentímetros. Como critério de cura, consideramos prolapso em estágio < 2. Para análise estatística, foi utilizado teste de Wilcoxon (amostras pareadas) para comparar os pontos e estágios dos prolapsos antes e depois da cirurgia. Resultados Na cúpula vaginal a avaliação após um ano mostrou 95% em estágio zero e 5% em estágio 1. Cistocele: 50% em estágio 1, 10% em estágio zero (curadas) e 40% emestágio 2. Retocele: trêsmulheres apresentavamestágio 1 (15%), uma emestágio 2 (5%) e dezesseis não apresentavam prolapso posterior. As complicações mais frequentes foramdor no glúteo direito com remissão do sintoma emtodos os três casos após três meses da cirurgia. Conclusões Neste estudo retrospectivo, a cirurgia de correção do prolapso de cúpula pela técnica de fixação no ligamento sacroespinal, associada à colporrafia anterior, se mostrou efetiva na resolução do prolapso genital com baixa taxa de complicações; porém com alta taxa de cistocele - o que pode ter sido decorrente do desvio vaginal posterior pela técnica, ou ainda uma supervalorização pelo sistema POP-Q.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Colpotomy , Uterine Prolapse/surgery , Vagina/surgery , Prospective Studies , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Uterine Prolapse/etiology
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(2): 65-70, mar. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-324020

ABSTRACT

Objetivos: avaliar a utilização da conização por cirurgia de alta freqüência por alça (CAF) na neoplasia intra-epitelial cervical (NIC), a importância do comprometimento das margens de ressecção e o seguimento das pacientes. Métodos: foram avaliadas 95 mulheres submetidas à CAF por NIC entre janeiro de 1996 e dezembro de 1997. Para análise estatística, utilizamos o coeficiente de concordância kappa e o teste de tendência de Cochran Armitage. Resultados: dos 63 casos submetidos à biópsia dirigida antes da conização, o cone por CAF apresentou lesões mais graves que a biópsia em 24 casos, sendo um caso microinvasor, e em 8 mulheres a biópsia eliminou a lesão. Entre as pacientes submetidas à conização com biópsia prévia compativel com cervicite ou NIC 1, 14 / 25 (56 por cento) apresentavam NIC 2 ou 3. Das 32 mulheres que não tinham biópsia prévia, 15 apresentavam NIC 2 ou 3, e quatro, carcinoma microinvasor no cone. Em relação às margens do cone, 25 casos (26 por cento) apresentaram margens endocervicais comprometidas e quanto maior o grau da lesão cervical maior a possibilidade de presença de lesão nas margens (p =0,024). Dessas pacientes, 2 de 10 submetidas a novo procedimento apresentavam doença residual na peça cirúrgica. Entre as 70 pacientes com margens livres foram realizadas três conizações a frio e uma histerectomia e duas apresentavam doença residual na peça cirúrgica. Conclusões: a conização por CAF sem biópsia prévia depende da combinação entre o diagnóstico citológico e a experiência do colposcopista e, em princípio, deve ser reservada para os casos em que a colpocitologia e a colposcopia são concordantes e compatíveis com NIC 2 ou 3. Por outro lado, a ampliação cirurgica pós-CAF no tratamento da NIC não é determinada exclusivamente pelo comprometimento das margens, mas sim pelo seguimento, excluindo-se os casos de microinvasão e lesões glandulares que se beneficiam com a avaliação histológica posterior


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia , Biopsy , Colposcopy
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(7): 371-6, ago. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-224893

ABSTRACT

Objetivo: investigar alguns aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos dos vários graus de neoplasia intra-epitelial vilvar (NIV) e sua relaçao com o papilomavírus humano (HPV). Métodos: foram analisados os prontuários de 46 mulheres atendidas no Centro de Atençao Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas de janeiro de 1986 a dezembro de 1997. Para análise estatística foram utilizados os testes do chi2, com correçao de Yates quando necessário, e exato de Fisher. Em relaçao à gravidade da lesao vulvar, seis mulheres apresentavam NIV 1, seis NIV 2 e 34 NIV 3. Resultados: A idade, estado menstrual e idade da atividade sexual nao estiveram relacionados com a gravidade da NIV, porém, as mulheres com mais de um parceiro sexual mostraram uma tendência maior a apresentar NIV 3 (p=0,090). O tabagismo esteve significativamente associado à gravidade da lesao vulvar (p=0,031). O HPV foi mais freqüente nas mulheres com idade inferior a 35 anos (p=0,005) e naquelas com múltiplas lesoes (p=0,089). Embora o número nao tenha mostrado relaçao com a gravidade da NIV (p=0,703), lesoes maiores que 2 cm estiveram significativamente associadas com NIV 3 (p=0,009). O tratamento mais utilizado para NIV 3 foi cirúrgico, com exérese ou vulvectomia simples. Entre as oito mulheres que apresentaram recidiva, apenas uma era portadora de NIV2. Conclusoes: Entre as mulheres com NIV, as fumantes e com mais de um parceiro sexual apresentaram lesoes mais graves. A presença de HPV foi maior nas pacientes jovens com múltiplas lesoes. Mulheres com NIV 3 apresentaram lesoes maiores que 2 cm e uma alta taxa de recidiva, independentemente do tratamento utilizado.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Papillomaviridae , Smoking , Vulvar Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Vulvar Neoplasms/epidemiology , Vulvar Neoplasms/pathology , Vulvar Neoplasms/surgery
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL